segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Tempo


Os tentáculos negros arrebentam a barreira do som e envolvem todo o ambiente enquanto seus ouvidos gritam.
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Tudo escuro.
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“Olá! Tem alguém aí?” – Você grita como em um filme de terror.
“Aqui, estou aqui.” – Ecoa uma voz doce atrás de você.
“Hã? Quem é você?”
“Ah!, eu te procurei por tanto tempo, já quase perdia as esperanças!”
“Quem é você?! Apareça!”
“Não está me reconhecendo? Não se lembra de minha voz?”
“... Ela se parece... Se parece com todas as outras...”
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Choro.
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“Está tudo bem agora, eu estou aqui... Vire-se e volte pra mim...”
“Não. Foi daí que a escuridão veio. Vou para o outro lado.”

Um comentário:

  1. to menos com dor do que estou triste
    sabe aquele trsite quando o cachorro n vai te cumprimentar qnd vc chega?
    ou qnd vc deseja bom dia pra um estranho aleatório na rua e ele n ouve, ou finge q n ouviu
    n é uma macro-tristeza
    mas é bem...
    cabisbaixa
    acho q tem menos a ver com eventos especificos q com um paradigma q começa a dar conta q vem falhando há tempos

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